define('DISABLE_WP_CRON', true); Dubai | Blog do intercambio - Intercâmbio de A a Z por Marina Motta

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ARE BABA! LETS GO TO DUBAI, TIC?

19 de maio de 2010 | Postado por Marina em Dubai

Para quem tem interesse em fazer um intercambio em Dubai, a Emirates Academy (http://www.youtube.com/watch?v=XSP3Y9BUN7o) é uma excelente escola de hotelaria representada, no Brasil, pelo STB, que atrai estudantes de todo o mundo e, como faz parte do grupo Jumerai, garante, emprego em um dos hotéis da rede após o termino do curso. Abaixo relato um pouco da minha experiência por lá!

É fevereiro de 2010. São 14:30, hora local de Paris, o staff da Fly Emirates começa a chamar os passageiros das zonas C,E,F. Com dois andares, sendo um apenas para a primeira classe, achei o avião realmente muito grande. A roupa das aeromoças e o Maximo! Bem diferente! Já dá para sentir que se está indo para “as arábias”.

O que realmente me impressionou foi a quantidade de vídeos, músicas  e jogos a bordo. Cada um em seu computador pessoal com acesso a um número tão grande de entretenimento que consegui ver três filmes, escutar várias músicas e ainda encontrar tempo para tirar um cochilo e comer. Por sinal, achei as opções de refeições muito boas.

Chegada a Dubai, Na fila da Imigracão, chega a minha vez, um oficial de roupa típica toda branca literalmente da cabeça aos pés me chama para controle de passaporte. Eis que ele então me pergunta aonde está o meu visto. Como eu sabia que para ate 4 dias em Dubai era possível tirar o visto na chegada, no aeroporto, respondi que queria solicitar o visto então ele exclamou com o típico sotaque árabe: “eletronic visa? Go to costumer service” Foi ai que segui para outra fila paguei cerca de USD 75 e me deram um recibo além de me indicarem que eu deveria pagar agora uma outra taxa no Banco ao lado, desta vez mais uns USD 50e  receber assim outro recibo para só depois seguir para uma outra fila, agora, separada por sexo para que outro oficial pudesse tirar uma foto da retina.

Entrei na fila de mulheres, bem mais vazia que a de homem por sinal e, quando chegou a minha vez, sentei-me em frente ao oficial que quase não falava nem entendia inglês e este  me pediu quase que com gestos  para  que eu olhasse para uma camerazinha em seu computador e me pediu o passaporte. Tirou a foto da minha retina, leu de uma forma quase incompreensível “republica federativa do Brasil “em meu passaporte e exclamou “Ronaldo”, depois fez  sinal que eu poderia ir.

Entáo ta, segui finalmente para a fila de imigração. Desta vez já com o meu Eletronic Visa em mãos e passsei para pegar a minha mala que, a esta altura, devido a tamanha demora dequase 1 h e meia já estava nas mãos de dois simpáticos indianos, funcionários do aeroporto que estavam encaminhando a mala para achados e perdidos, foi ai que, sorrindo disse que a mala era minha.

Ok, agora sigo para a fila de “nada a declarar” para finalmente conseguir sair do aeroporto. Ai, na saída, um outro oficial me pergunta se estou trazendo comigo cigarros e diamantes…. Bom, respondi que não, e segui em frente. Achei a  pergunta até engraçada mas enfim. Dubai e Dubai né?

Okay, agora mais uma fila, só para não perder o hábito e eis que mais uma curiosidade: Para pegar um taxista homem, o preço era 20 Dihans, já uma taxista mulher, o preço era de 25 e alem disso o taxi era rosa! Hilário!

PRIMEIRO DIA EM DUBAI

Como todo bom turista que visita Londres e que ver o Big Ben ou Paris e não abre mão de tirar uma foto junto a torre Eiffel, em Dubai, o Hotel Burj Al Arab tornou-se o cartão postal da cidade e nada mais previsível do que começar por ele.

Este é o mais perto que se consegue chegar! Nem adianta tentar entrar dentro do hotel para tirar foto, para isto, é preciso hospedar-se lá, portanto, considere  no mínimo USD 1000 a diária. Outra opção é marcar um almoço ou um jantar em um dos seus restaurantes.

 Como o legal era a vista do Burj, optei por pegar uma mesa na varanda do hotel vizinho, o Mina A Salam que também faz parte do mesmo grupo do Burj, – o grupo Jumerai e assim, em um belo dia de sol, com temperatura mais que agradável, comi um arabic Mezzeh enquanto via os barquinhos passando pelo rio artificial, a praia privativa e todo o entorno do cartão postal de Dubai.

Continuando pelo complexo Jumerai, chega-se ao hotel Al Qasr, além de um souk(mercado) falso que tem de pizzas a roupas típicas árabes e até as nossas havainas – sim as legitimas!

 Não muito longe, tem o famoso kempiski Mall ou Mall of Emirates, aquele que ficou famoso pela estação de esqui indoor.Tomar um café árabe, que leva Cafeina e Canela acompanhado de algumas tâmaras enquanto se vê famílias árabes em uma espécie de aquário com temperatura negativa o meio de Dubai, e, no mínimo curioso.

SEGUNDO DIA EM DUBAI

Aqui tudo e grande, superlativo, imponente, existe uma necessidade de se chegar ao topo do mundo ou, quem sabe, ao topo dos céus e , assim, se aproximar,  ainda mais de Alá, a verdade não só o Oriente Médio mas também a Ásia realmente leva esta questão de ter o prédio mais alto do mundo bem a sério.

Fato este que sempre gera uma competição entre eles, afinal ninguém quer ser ulttapassado neste ponto. No momento o ranking e o seguinte: Primeiro lugar: Burj Kalifa (Dubai) e na sequencia: Taipei 101 (Taiwan), Shanghai world financial centre (Shanghai), Petronas Tower 1 & 2 (Kuala Lumpur – Malasia).

O Burj Kalifa na verdade vem a ser bem emblemático na historia de Dubai, não só pelo tamanho mais pelo fato de através desta construção, muitos economistas anunciaram que a bolha Dubai havia estourado – explico: O Sheik de Dubai, Mohamed, não conseguiu finalizar as obras do edifício pois faltou dinheiro, então, recorreu a ajuda do sheik de Abu Dhabi -o Sr. Kalifa para poder finalizar as obras, foi ai que em homenagem a esta grande ajuda de bilhões, ao prédio, que ia se chamar Burj Dubai teve o seu nome alterado para Burj Kalifa, em homenagem ao sheik  do emirado vizinho, nada mais justo, certo? Olha aí que bonitinho os dois sheiks unidos pela causa – “Im the king of the world! Tenho o maior prédio do mundo!” (kkkkk)

Chega de modernidade, hoje a vontade era de conhecer um pouco mais dos reais souks, no bairro de Deira, o mais antigo de Dubai. No Gold Souk, mercado de ouro, compra-se jóias de ouro e diamantes com preços realmente baratos. Ao lado, o Spice Souk, o mercado de temperos e especiarias também atrai os amantes da culinária e nos entornos sou questionada mais de dez vezes se quero ver imitações de bolsas de Marc Jacobs, Chanel etc…Nestes três segmento de vendas, eles falam tudo, presenciei um vendedor de jóias indiano de Mumbai falando em menos de 15 minutos, russo, ingles, Frances e alemão, uau! Acho que intercâmbio cultural é mesmo em Deira! Os russos, por sinal, são os melhores clientes das jóias de Dubai pois, segundo os vendedores me falaram, eles não fazem nem questão nem de pedir desconto, pagam logo e pronto!

TERCEIRO DIA EM DUBAI

Hoje e dia de fazer um safári no deserto, não se pode sair daqui sem fazer isto! Apesar de extremamente turístico, é legal e dá para ter uma percepção bem interessante da paisagem com estas potentes 4×4 jogando areia e competindo corrida. A arabian adventures e a maior e mais segura operadora deste serviço.

 Meu guia, Chocolat, foi o primeiro Dubai nato que conheci. Todas as outras pessoas com as quais havia conversado estavam em Dubai a pouco tempo, o que mostra que este pequeno País com aspirações gigantes ainda esta construindo a sua identidade, dia a dia.

Ao lado de um típico beduíno no deserto, até parece que estou bem longe da civilização e dos arranhas-ceus de Dubai, que nada! Esta imensidão fica a no Maximo 20 minutos da Dubai urbana.

Começa a anoitecer no Deserto, a luminosidade alaranjada sobre a areia branca, convidam para uma caminhada, mais por que não subir em um camelo e ver tudo ainda melhor?

Anoitece, e então o momento é de se dirigir para um super acampamento com tapetes persas e toda uma estrutura para poder então jantar, comida árabe, claro! que, como sempre é deliciosa, ver uma dança do ventre e experimentar narguila.

Com a noite, o deserto fica ainda mais misterioso, e ai chega o momento de voltar para a 4×4 e seguir de volta para o hotel. Foi sem duvida um belo dia!

QUARTO DIA EM DUBAI

Hora de seguir viagem para o meu objetivo principal, conhecer a Indonésia e a Tailândia (mais isto é assunto para o próximo post! kkkk).

O Stop em Dubai foi bem interessante e com vôos diretos de São Paulo a Dubai pela Fly Emirates acho, sinceramente, que apesar de um tanto “ fake” em alguns aspectos, Dubai merece sim umas 3 noites  para quem pretende viajar pela Ásia na sequência.

Achei impressionante o que um rio de dinheiro e muita ostentação podem fazer em uma região de deserto aparentemente sem potencial turístico.

Dubai atrai curiosos, turistas e pessoas de países próximos em busca de educação internacional, principalmente hotelaria, que neste segmento, temos que admitir, eles são profissionais. Mas também atrai muita gente de países como India e Paquistão buscando melhores condições de vida e de trabalho.

 Todo este mix de pessoas e hotelaria top, tem feito de Dubai um ponto de encontro para negociações entre empresários do ocidente e do oriente.

Esperam que tenham gostado de Dubai!

Bjs e até a próxima viagem!

Marina

contato@marinamotta.com.br