define('DISABLE_WP_CRON', true); Matério do Estadão: Diferenças regionais brasileiras podem explicar escolha do destino do intercâmbio | Blog do intercambio - Intercâmbio de A a Z por Marina Motta

Matério do Estadão: Diferenças regionais brasileiras podem explicar escolha do destino do intercâmbio

31 de janeiro de 2014 | Postado por Marina em Curiosidades Culturais pelo Mundo
Paulistas, baianos, pernambucanos e capixabas têm preferido a Irlanda como  destino para fazer intercâmbio e estudar outro idioma. A Inglaterra é o país mais escolhido por mato-grossenses e gaúchos e os Estados Unidos, por goianos e  brasilienses. Levantamento  com 7 mil estudantes que viajaram mostra que diferenças regionais explicam as preferências.

O levantamento também mostra que gaúchos e mato-grossenses preferem a Inglaterra. Como são Estados sem consulado
norte-americano, os interessados precisam viajar para São Paulo ou Brasília para  a obtenção do visto o que encarece a viagem em cerca de R$ 1 mil, e eles acabam optando por ir para a Inglaterra.

O Canadá é mais procurado por moradores de Estados em que há predomínio de adolescentes e adultos jovens que querem viajar para estudar, como Minas Gerais.

 As viagens de intercâmbio têm ganhado força nos últimos cinco anos. O jovem que fazia mochilão está indo agora para estudar.
Também aumentou o número de profissionais que abrem mão das férias para fazer um curso

Segundo a Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta), apenas no ano passado cerca de 202 mil brasileiros fizeram intercâmbio de idioma – uma alta de seis vezes nos últimos dez anos. Em 2003, 34 mil estudantes fizeram intercâmbio. Em relação a 2012, o crescimento foi de 15,2%.

“Houve um boom nos últimos anos, de pessoas que antes achavam que não poderiam fazer esse tipo de viagem”, afirma a diretora de relações internacionais da Belta, Neila Chammas.É o caso da administradora Letticia Silva Copeiro, de 29 anos, que passou nove meses na Irlanda em 2013, após sonhar anos com a viagem. “Escolhi pelo preço acessível e a possibilidade de conhecer a Europa, além de ser simples a questão do visto e de trabalho”, diz ela, que mora em São Paulo.

Durante o intercâmbio, Letticia, que investiu cerca de R$ 18 mil no programa, trabalhou cuidando de crianças. “Aprendi a conviver com outras culturas e pessoas, a saber lidar com a saudade, a me adaptar em um ambiente e em um clima diferentes”, conta.

Já a estudante de Administração Natalie Santiago, de 21 anos, escolheu a Austrália por ter praias e um clima parecido com o do Recife, onde mora. “Fui estudar inglês durante um mês, nas férias, mas acabei ficando sete. O curso será um diferencial no meu currículo.”

Fonte: Guilherme Soares Dias/Especial para o Estado de São Paulo

 

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