define('DISABLE_WP_CRON', true); Grécia; Mykonos; Santorini | Blog do intercambio - Intercâmbio de A a Z por Marina Motta

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Descubra porque a Grécia é “Kalos Kai Agathos”: Perfeito equilíbrio do bom e do belo!

09 de maio de 2011 | Postado por Marina em Grécia

Não precisamos de novela das oito para imaginar a Grécia como um destino de sonhos! Não apenas pelas paisagens de um belo mar azul, por casinhas brancas que parecem de mentira, como também por ser um dos lugares mais históricos do planeta. Pergunte a um grego e tenha a resposta: A Grécia é o início de tudo.

O vôo que me levou à Grécia partiu de Recife em direção a Lisboa e lá, troquei de avião para seguir para Zurique na Suíça onde, finalmente peguei o vôo para Atenas.

Cansada?! Nem um pouco. A ansiedade era maior do que o cansaço. Foi o tempo de deixar as malas no hotel, tomar um banho e experimentar um vinho branco grego em um simpático restaurante no conhecido bairro de Plaka. E foi em uma mesinha na calçada com mesas ao meu redor falando idiomas dos mais distintos que tive a primeira vista da Acrópole toda iluminada. Mal posso acreditar. Estou mesmo aqui. Realmente vou ver isto tudo de perto.

Mas, só depois de dormir, acordar e comer novamente de manha (já que no jantar já tinha me empanturrado) do queijo que tanto adoro – Feta cheese, (havia experimentado pela primeira vez em 2000 na homestay que fiquei em Vancouver, Canadá e desde sempre quis comer novamente, mas não achava em Recife de jeito nenhum).

 Manha ensolarada. Com um mapa em mãos e a alguns minutos de caminhada do hotel, chego ao complexo histórico de Atenas…

Começamos pelo Odeon de Herodes Atticos, uma construção do século II a.C (Século dois… como é que pode isso?! – E pensar que no Brasil comemoramos 500 anos dia desses..) Dizem que esta foi a primeira versão de um estádio para a prática de esporte com audiência de um grande público. Depois, vieram os estádios com Pelé, Ronaldinho… e os milhões que envolvem os jogos de futebol de hoje. À época resumia-se a contemplação do espetáculo. Sem patrocínio. Puro e simplesmente o esporte por ele mesmo.

 Seguimos então para os Propileos de Acrópole, o santuário do Zeus Olimpio e finalmente o Páthernon. Lembrei-me dos tempos em que estudava história antiga com o professor Axel que me fizera tantas vezes me imaginar naquele cenário. Minha aula preferida, sem dúvida alguma. As fotos dos livros eram bem parecidas, mas, ver aquilo tudo ao vivo era outra coisa mesmo.

 Na descida à pé, retornando para o bairro de Plaka, ruelas, comercio, souvenires, frutas, temperos e até mesmo a sutileza de um carrinho de flores em nosso caminho. Ali, abandonado e milimetricamente posicionado em uma das ruelas.

 Dia seguinte bem cedo, o Jet Boat da Hellenic Seaways no leva ao nosso segundo destino: a Ilha de Mykonos.

 Por lá, fiquei no melhor hotel que já estive na vida, o Myconian Imperial & Thalasso Spa Center.  Mykonos nos acolheu por três dias. Sim, tive que concordar com aquela música ‘Além do horizonte, existe um lugar, bonito e tranqüilo (ou muito agitado) pra gente se amar…”


Mykonos atendente perfeitamente tanto casais quanto grupos de amigos baladeiros. Tem festas, restaurantes à luz de velas, ruelas, casinhas brancas, hotéis simples para mochileiros, super resorts de luxo e uma culinária leve, saborosa e saudável com muito azeite de oliva extra virgem, iogurte (ambos considerados os melhores do mundo) e frutos do mar muito fresco. Como tenho alergia a crustáceos, acabo sempre na maravilhosa Greek Salad e, depois no Dolmadakia (folha de uva recheada com carne moída) finalizando com aqueles sorvetes gelatos italianos.

 Os baladeiros se encontrarão à tarde em Paradise Beach e, à noite, seguirão para festas e raves por toda parte. Os casais ficarão curtindo os resorts e o centrinho de ruelas e lojinhas e escolherão um dos vários restaurantes para tomar um bom vinho, comer bem e pagar um preço justo. Mesmo que em Euros.

 Após três dias de calor, descanso e dolce far niente, outro barco Hellenic Seaways nos leva a romântica Santorini. Este barco, por sua vez, balançou um pouco e, confesso, mesmo tomando um Dramin, fiquei um pouco enjoada. Mas, a ilha azul e branca está logo ali então não dava (mesmo) para não conhecê-la.

Ao chegar a Santorini você ficará provavelmente em um hotel nos bairros de Fira (Thira) ou em Oia.  Optei pela primeira opção e fiquei no hotel Lilium Caldera, que foi muito bom, mas, se fosse novamente acho que ficaria em Oia mesmo, pois, como a distância de uma para outra é de uns 25 minutos, achei Oia mais charmosa para sair à noite.  Falando nisso, em Oia, recomendo o 1800 que é considerado o melhor restaurante de Santorini. Lá, além do bom e velho vinho grego, comi um excelente risoto de champanhe com aspargos.

A vista do mar Egeu continua deslumbrante por aqui! Única mesmo! Praias, paisagens, boa comida, boa gente, bons hotéis. Impossível não amar a Grécia. Paz e Serenidade, o que mais posso querer?! Ah, claro, não posso esquecer que também testemunhei aquele que é considerado o mais belo pôr do sol do mundo. O Por de Sol de Oia! De fato, mágico! Como sempre, tomando aqueles iogurtes maravilhosos a tiracolo.

Durante o dia, alugar um carro foi uma boa pedida para circular pela ilha e descobrir a região, passear por algumas praias como Red Beach (Praia Vermelha) e dar um role geral nas redondezas com lindas e poéticas ruelas, burrinhos carregando flores e senhoras na calçada que não só pareciam (como de fato estavam) falando grego. Sim, agora entendo a expressão. Não dá para entender nada, nem escrito nem falado. Mas, não me importo muito porque a Grécia não precisa de muita explicação ou retórica, é sentir e absorver aquilo tudo com a alma mesmo. 

Ah! Nem todos os ditados têm muito fundamento, já estou na terceira cidade grega e não vi nenhum cidadão grego que merecesse o título de “Deus Grego”. Quanto a isso, ficou mesmo a dúvida da onde surgiu esta expressão. O povo é comunicativo, simpático, mas, assim, bonito, bonito, não é não. Mas isto é só mesmo um detalhe, porque como diz aquele outro ditado: “Quem vê cara não vê coração”, com certeza você vai (assim como eu) se apaixonar pela Grécia. É um lugar para visitar (e, se possível, revisitar) sempre.

E, recomendo fazer como eu fiz ficar mesmo alguns dias nas ilhas. É muito melhor do que fazer um cruzeiro e passar só o dia em cada ilha. Os navios costumam chegar de manha ao destino e, sair da ilha às 17h. Fica aquele corre-corre de velhinhos no porto descendo para conhecer rapidinho cada ilha e subir de novo no navio. Não acho que este esquema compense para uma pessoa mais jovem. O legal mesmo é sentir mais profundamente a vibe de cada uma delas, tanto durante o dia quanto à noite.  Por isto, melhor conhecer menos ilhas  do que só passar por todas e não saber direito como foi cada uma delas e, a diferença entre elas.

Então, a pergunta que não quer calar: Mykonos ou Santorini? Fico com as duas. A primeira é mais jovem e agitada, a segunda é mais romântica e pitoresca. E, antes de seguir para as ilhas gregas, definitivamente, a parada por um ou dois dias em Atenas é obrigatória.

No mais, muito protetor solar, garrafa de água sempre à mão, disposição e coração aberto. A Grécia é mesmo “Kalos Kai Agathos”: (Perfeito equilíbrio do bom e do belo!).E, certamente amor à primeira vista.

 Então, é isso, “Kalimera” (Boa Dia, em grego) e, até a próxima viagem!

 Bjs!

 Marina.