define('DISABLE_WP_CRON', true); Marina Motta; Intercâmbio De A A Z | Blog do intercambio - Intercâmbio de A a Z por Marina Motta

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OFF LINE – Porque sou contra o wi-fi no avião:

31 de maio de 2013 | Postado por Marina em Intercâmbio de A a Z

Não me levem a mal, amo tecnologia. E, principalmente me fascino a cada dia com as incríveis funcionalidades de aplicativos das mais diversas categorias que surgiram para facilitar a nossa vida. O mundo na palma da mão, isto nunca foi tão verdade quanto no tempo dos smartphones. Jogar, ler, pesquisar, trocar ideias, se socializar ou namorar.

Palavras escritas têm uma vantagem. Ficam para sempre. Ou uma desvantagem, dependendo do que se escreva. O ponto aqui é: Quais lugares hoje no mundo é possível ficar off-line? Não por opção, mas por circunstância. Poucos. Isso,consequentemente nos  remete a uma outra questão:

O quão importante é se permitir (assim sem culpa) encontra-se consigo mesmo – sem ser interrompido por um toque, ou um aviso para informar o que quer que seja?

A  vida é curta, isto sempre soubemos. O dia também ficou mais curto. São tantas as formas de interação virtual que por mais que você ache que está “em dia” com o facebook, está lá o instagram e o twitter para te provar que ainda restam 50 minutos para enfim desligar tudo.

Desligar também  pode significar produzir, criar, o tal ócio criativo que falava Domenico de Maggi.

Em um avião, você pode se permitir descobrir o outro sem interrupções tecnológicas ou descobrir a si mesmo com uma leitura ou uma reflexão.

Não sei se isso faz algum sentido para você, mas ler um livro inteiro em um voo  Recife – São  Paulo me traz tamanho prazer. São 3 horas  minhas, de direito.para cochilar ou despertar sem compromisso.

Porém, assim como a vida, o voo é curto. Já está pousando em meio aos avisos de apertar cintos e é tempo de voltar a ficar on-line, no mundo real e virtual e não naquele no meio das nuvens e mais perto do céu.

(Hoje viajo para merecidas férias e terei chance de ler muitos livros já que as horas de voo prometem…Destino: surprise!. Quando eu voltar,teremos muitos novos posts no blog).

Bjs, e até a volta!

Marina.

Ciência sem Fronteiras / Campus France anunciam vagas para bolsas de graduação sanduíche na França:

17 de dezembro de 2012 | Postado por Marina em Bolsas de Estudo

Olá Viajantes! Tudo bem?!

Hoje falaremos da França! Tenho uma relação muito próxima com a terra da baguete e da Torre Eiffel. Minha mãe foi professora da Aliança Francesa e seu primeiro emprego foi no Consulado Geral da França aqui em Recife. É com certeza, o país que mais vezes fui também pois meus pais são absolutamente apaixonados por uma boa culinária, um bom vinho e muita história e cultura. Sendo assim, que outro país poderia ser mais completo do que a França!?

Não é de se espantar então que eles tenham me influenciado bastante com relação a aprender francês ainda muito novinha. Aos 10 anos minha mãe me colocou em uma escolinha francesa que eu ia duas vezes por semana para brincar em Frances aqui mesmo em Recife. Aos 16 anos fui para aquele que foi o meu intercâmbio mais longo: 8 meses sendo 6 meses na cidade de La Rochelle na região de charrante maritime, localizada entre Paris e Bordeaux, mais precisamente às 3h de TGV (Trem de Grande Velocidade) de Paris e 1h 30 min de Bordeaux e, depois mais 2 meses em Paris.

Ah, Paris, morei em Paris muito cedo, tinha acabado de completar 17 anos! Hoje tenho uma certeza: Tem uma idade certa se conhecer Paris, assim como tem idade certa para apreciar um bom vinho. Quanto mais maduro(a),  melhor podemos decifrar seus segredos…Como uma adolescente com algum conhecimento de francês e, muitas inseguranças tão características da idade, a cidade de La Rochelle foi um bálsamo na minha vida. Viajei muito menina e fui acolhida por uma família maravilhosa e, por uma cidade super segura. Na minha “velo jaune” (bicicleta amarela) circulava muito, ia e vinha, fazia tudo de “velo”…

Voltando ao assunto França devo confessar que ela tem um “je ne sais pas quoi” diferente de todos os lugares que morei, não sei se pela amizade (que mantenho até hoje com meus “pais franceses”) ou, ainda, se simplesmente por ter sido o meu primeiro intercâmbio mais longo (antes tinha feito outros quatro intercâmbios de um mês apenas, dois na Inglaterra, um na Austrália e um nos EUA), mas, até hoje quando visito o país, sinto uma mistura de sentimentos, emoções e sensações difíceis de explicar…

Por isso, quando vi essa novo edital do programa de bolsas do governo brasileiro  < Ciências sem fronteiras > na França fiquei com a maior saudade do tempo em que estudei lá! Com duração de12 a18 meses, o mais interessante é que os candidatos não precisam apresentar comprovante de francês no momento da inscrição. O prazo para enviar o certificado de francês é só 10 de fevereiro (nada que um curso super mega ultra intensivo não resolva afinal, francês vem do latim e acaba não sendo tão distante assim do português) E, pasmem, os candidatos que não possuírem nível suficiente de francês poderão se beneficiar de um curso intensivo na França nos meses de julho e agosto, com custos de formação e hospedagem pagos pelo programa.

Quer participar, os requisitos são poucos: Ser brasileiro e, ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% da graduação no Brasil em uma das áreas prioritárias. Já os benefícios….Dá só uma olhada:

1)      Passagens de ida e volta

2)      Valor da bolsa: 870 euros por mês

3)      Seguro saúde: 70 euros por mês

4)      Auxílio instalação: 1.320 euros

5)      Auxílio para material didático, computador ou tablet: 1.000 euros

Interessou?! (Claro né?!) agora dá só uma conferida nas áreas abrangidas: Continuar lendo

A busca pelo Algo Mais: jovens aprendem o terceiro idioma cada vez mais cedo!

17 de outubro de 2011 | Postado por Marina em Aprendizado Linguas Estrangeiras

A revista ALGO MAIS fez uma entrevista com a NOVA GERAÇÃO DE INTERCAMBISTAS que, vem dominando o inglês e espanhol cada vez mais cedo e,  por sua vez, buscam outros idiomas como alemão e mandarim cada vez mais jovens! Colaborei com amatéria de Camila Lindoso e recomendo a leitura! Bjs! Marina

Vai viajar ou fazer intercâmbio na Alemanha? Seguem aqui 10 dicas & curiosidades para desvendar e entender melhor os alemães:

11 de outubro de 2011 | Postado por Marina em Alemanha

Bom, como já escrevi aqui no blog anteriormente. Sou apaixonada pela lingual alemã! Freud deve explicar o porquê, kkkkk e, nos meus intercâmbios em Colônia e Munique que totalizaram pouco mais de três meses e, nas minhas aulinhas particulares uma vez por semana (desde 2002) com um alemão nativo aqui em Recife, consegui identificar algumas características dos alemães que podem ajudar intercambistas ou turistas que vão para a terra da cerveja, da Adidas, do Audi e da Volkswagen….

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Salão do Estudante é sucesso absoluto de público em Recife:

22 de setembro de 2011 | Postado por Marina em Intercâmbio de A a Z

O Salão do Estudante (Maior feira do segmento de intercambio da América Latina) que já havia marcado sua forte presença nas principais capitais brasileiras, finalizou ontem a sua temporada 2011 com público recorde em Recife.

A feira aconteceu no hotel Atlante Plaza em Boa Viagem entre as 15h às 20h e, uma hora antes do evento, milhares e estudantes e interessados aguardavam ansiosamente no lobby do hotel para conversar pessoalmente com escolas internacionais e agências de intercâmbio especializadas. Ás 15h em ponto, o andar C2 (onde se encontravam todos os expositores) foi aberto ao público e, até pouco mais de 17h, o elevador seguia com ansiosos alunos fazendo fila para subir e conferir a feira.

 

Para se ter uma idéia, os materiais de divulgação de muitos expositores acabaram antes mesmo das 18h já que, apesar de ser um evento bastante renomado e de esperar-se a presença de um grande público (como também aconteceu em outras capitais), os expositores presentes declararam que o público que compareceu em Pernambuco, foi, certamente, o dobro do esperado.

Durante a programação, diversas instituições de ensino e empresas de intercâmbio forneceram assessoria e aconselhamento non-stop sobre diversos tipos de intercâmbio. Desde os cursos de férias para adolescentes, a programas de colegial no exterior, como também cursos de idiomas, cursos de graduação e de pós-graduação.

O STB (www.stb.com.br), agência de intercâmbio que atua há 23 anos com escritório regional em Recife, estava situada na entrada do evento, sempre repleta de alunos ávidos por informações e estimulados a participar de um interessante concurso cultural que premiará o ganhador com duas semanas de curso de inglês FREE nos EUA. Dentre outras vantagens oferecidas, destacaram-se os cupons (gift cards) com desconto de R$ 100 em vários intercâmbios promovidos pela agência.

As opções internacionais presentes eram das mais diversas, entre alguns exemplos, escola de graduação e pós-graduação de hotelaria na Suíça (www.swisseducation.com), cursos de graduação em finanças, Direito Internacional e Marketing pela London School of Business and Finance (www.lsbf.org.uk) e, também, workshops e cursos de graduação e pós-graduação na renomada New York Film Academy,(www.nyfa.edu) escola de cinema, animação em 3D e formação de atores, com centros em New York e Los Angeles.

Para os estudantes interessados em fazer uma graduação de Agronomia ou Sustentabilidade em Meio Ambiente, a opção era a Nova Scotia Agricultural College (www.nsac.ca) e, apesar de serem áreas extremamente específicas, segundo o responsável pela escola canadense, Brian Crouse, o retorno da feira foi fantástico para prospectar novos alunos pernambucanos para a sua escola.

Outra instituição de ensino canadense com vários cursos de graduação e que teve muitas visitas durante a feira, foi a University of Alberta.(www.ualberta.ca)

Para facilitar a comunicação entre as instituições estrangeiras e os alunos ainda não fluentes em inglês, alguns intérpretes foram contratados pela organização da feira.

Vale lembrar que acomodações econômicas também estavam presentes, um exemplo foi a FIAP (www.fiap.asso.fr) que possui um belo prédio com preços “camaradas” em Paris.

Aos que buscava informações de como levar dinheiro para o exterior e sobre os cartões de débito também conhecidos como VTM (Visa Travel Money), o Grupo Fitta (www.grupofitta.com) fornecia panfletos aos futuros intercambistas.

Devido ao sucesso do evento, os organizadores acreditam que, em 2012, a feira deve voltar a Recife então, quem perdeu a edição 2011, #FicaDica:  Ficar ligado no site www.salaodoestudante.com.br ou, também pelo twitter @salaoestudante e se programar para o ano que vem!

Bjs e até a próxima viagem!

Marina

Austrália: Conheça melhor Adelaide – Capital do Estado de South Austrália e surpreenda-se:

08 de setembro de 2011 | Postado por Marina em Austrália

Já estou aqui em Adelaide (Austrália) há uma semana, como falei no post anterior,  a convite do departamento de Educação do Estado de South Austrália, para conhecer melhor este destino e poder ajudar na orientação de intercambistas brasileiros já interessados em fazer intercambio na Austrália que ainda estão em dúvida sobre qual cidade escolher.

Muito se fala sobre Sydney, Gold Coast ou Sunshine Coast e, claro, como são destino mais conhecidos eles atraem muitos estudantes brasileiros e asiáticos por si só. A proposta de Adelaide é de mostrar alternativas na Austrália para quem quer ter uma imersão em uma cidade menor,mais tranqüila, mais barata e, com menor influencia e presença de brazucas, podendo assim ter a chance de praticar mais o idioma e, é claro, voltar mais fluente possível para o Brasil. Afinal, de que adianta voar tanto para tão longe se for para ficar só com brasileiros, não é?

Pois bem, vamos ao que interessa. Adelaide é uma cidade de médio porte, cerca de um milhão de trezentos mil habitantes, é super segura, com pouco transito e super friendly a estudantes em geral, acho uma cidade especialmente interessante para estudantes de high school (colegial no exterior). Visitei mais de 10 escolas públicas durante esta semana e fiquei impressionada com o padrão de qualidade das aulas (e sua grande diversidade de matérias também de cursos tecnicos, para quem não planeja fazer faculdade e já pode sair do ensino médio direto para o mercado de trabalho). Absolutamente fantástico. grande parte destas escolas possuem em 5% a 10% de alunos internacionais, sendo a maioriam chineses, coreanos e alemães e uma pequena parcela (ainda) de brasileiros.

 Freqüentemente chamada de “Austrália little Europe”, devido à forte influencia britânica,alemã e italiana, a cerca de meia hora de Adelaide, você poderá visitar a
curiosa Handorf. Uma cidadezinha toda alemã, assim como temos alguns casos no Sul do Brasil. Aqui, você pode vir passar o dia e degustar um típico prato alemão com uma cerveja típica do sul da Austrália, a coopers!

Adelaide é uma charmosa cidade com mais de 300 dias de sol ao ano, praias de areia branca, mais de 700 restaurantes e bares concentrados, principalmente na Victoria Square: Entre eles, o chique DistillBar e alguns “spots” com música ao vivo como o Crown and Sceptre, o Grace Emily o Governor Hindmarsh Hotels.

A cidade também tem muitas lojas em seu “fashion district” – o Rudle Mall, e é South Austrália é também conhecida mundialmente por suas regiões produtoras de  como o famoso “Barossa Valley (os melhores vinhos da Austrália) e também linda região McLaren Vale, a cerca de 1 hora da cidade.

Adelaide ainda tem um famoso Central Market onde se pode comprar (ou só observar e sentir-se local) uma variedade de queijos, pães e frutos do mar frescos. Deu vontade de queimar umas calorias? Sem problemas, a cidade “te patrocina” uma bike para você fazer um passeio até o River Torrens.  Ou seja, você aluga de graça!

Tudo mundo que vai para a Austrália, volta com uma foto de um kangaroo e um koala, certo? E, é claro que você também vai querer ter a sua! E ela pode ser tirada em Adelaide mesmo, sabe aonde? No excelente Gorge Wildlife Park a cerca de 30 minutos da cidade.

 

Ah, e o bônus aqui é, além de destes dois animaizinhos ícones do país, no Adelaide Zoo, Zoológico pertinho do centro da cidade, também tem ursos pandas fofíssimos que eu pensava que só iria conseguir ver pessoalmente na China! E eis que Adelaide me surpreendeu novamente neste quesito!

Ah, Adelaide também fica bem perto dos Outbacks ou desertos típicos australianos. Ou seja, tudo ali ao lado só para você curtir e tirar aquelas fotos maravilhosas!

Se você cansou das atrações da cidade, pertinho daqui tem a Kangaroo Island (terceira maior ilha do país e considerada uma referencia de diversidade de flora e fauna e aquele que é considerado uma das melhores regiões produtoras de mel, ohhh how sweet!).

Ainda não sabe quando vai conhecer Adelaide ou, quer mais atrações para se animar? Sim, tem! Você pode optar por vir durante um dos muitos festivais que acontecem na cidade ao longo do ano. Em março tem o Womadelaide, também em março e início abril, acontece o Fringe (que concorre com o de Edimburgo na Escócia) e, no mesmo período, no Rudle Park rola o Unearthly Delights festival que é um mix de musica, comédia e circo sendo que este ultimo traz coisas curiosas como os kangaroo albinos….

Agora me diga! Aonde mais você poderia encontrar kanguroos albinos. Só aqui mesmo em Adelaide. Convencido?- Ah, agora sim.  Tinha certeza que este
ponto ia ser o cheque-mate para fazer você pensar em Adelaide como uma alternativa mais que interessante para o seu próximo intercambio ou mesmo
viagem a turismo.

 Bjs e até a próxima viagem!

Marina

 

9 perguntas e respostas sobre a bactéria que assola a Alemanha

08 de junho de 2011 | Postado por Marina em Alemanha

Mas será o Benedito (ou é mesmo o fim do mundo) ?! A questão é que parece que todas as férias aparece alguma coisa nova  para estressar os viajantes: Um ano foi “a danada” na gripe H1N1 afetando bastante a Argentina e outros países. Depois o vulcão da Islândia e o caos aéreo na Europa. Posteriormente, nevascas no EUA e em toda a Europa nas vésperas do Natal. Não esquecendo, é claro, do acidente nuclear no Japão, das chuvas no Nordeste,  dos terremotos na Nova Zelândia e da crise política nos países do Oriente Médio.

 Agora, é a vez da Alemanha e esta nova bactéria…..

Como a mídia às vezes aumenta um pouco as coisas, achei que este esclarecimento do Jornal  espanhol El País  bastante elucidativo para os  turistas e intercambistas que já estão com viagem marcada, poderem viajar mais tranquilos para aquelas bandas da Europa…

 9 perguntas e respostas sobre a bactéria que assola a Alemanha

Um tipo muito raro da bactéria E.coli, o O104:H4, incorporou genes de outras bactérias e é mais tóxica e nociva do que sua versão “comum” A bactéria E. coli é uma das mais frequentes nas infecções alimentares, junto com a salmonela.

Há dezenas de tipos diferentes, mas em geral é uma bactéria fecal que vive no aparelho digestivo dos animais e dali pode acabar na água, nas plantas ou na terra.

Já houve surtos no Japão e nos EUA, mas desta vez é especialmente agressiva.

1.: O que causa a infecção?

 R.: Está claro desde o início. É a bactéria Escherichia coli. Depois se soube que é de um tipo muito raro, o O104:H4, que além disso havia incorporado genes de outras variedades – não disseram quais – que aumentam sua produção de toxinas (concretamente a chamada shiga, que é como a fabricada pelas bactérias do tipo Shigella, também muito nocivas).

2.: Qual é o foco?

R.: No início se pensou que a bactéria estivesse em pepinos espanhóis. Descartada essa hipótese, procura-se qual alimento pode ser a fonte. Também se levanta a possibilidade de que esteja na água.

 3.: Quais são os sintomas?

R.: A infecção começa com dores abdominais seguidas de uma forte diarreia, que pode ser sanguinolenta. Nesse estado já é preciso ir ao hospital. Depois a bactéria ataca os rins, produzindo uma espécie de insuficiência renal que se caracteriza pela chamada síndrome hemolítico-urêmica (HUS na sigla em inglês, que significa a presença de sangue na urina).

4.: Qual é o tratamento?

R.: O melhor nas infecções por E. coli é deixar que passem sozinhas. À diferença de outras bactérias, esta responde mal aos antibióticos. Ou, pior ainda, reage produzindo mais toxinas. Por isso se usam tratamentos paliativos (hidratação, antitérmicos). Mesmo assim, acredita-se que um tipo de antibiótico (os carbapenemos) pode funcionar.

5.: Por que este surto é tão excepcional?

R.: A E. coli é uma velha conhecida dos serviços epidemiológicos. É, por exemplo, a responsável pela maioria dos casos de diarreia do viajante, ou do famoso mal de Montezuma. À diferença daquelas é que a cepa que se espalhou na Alemanha (uma variante da O104) é especialmente agressiva.

6.: Como se desenvolveu a bactéria?

R.: As bactérias têm muita facilidade para trocar de genes, emprestá-los ou tomar emprestados. É seu mecanismo de defesa contra os antibióticos e seu sistema de concorrência. Como a E. coli habita o aparelho intestinal dos animais (incluindo os seres humanos), o mais lógico é pensar que esta nova cepa tenha sido gestada nesse entorno, onde coincidiram bactérias de dois tipos: a O104 e outra, que foi a que passou os genes que a tornaram mais agressiva.

7.: Como se contamina?

R.: A origem está em um alimento. A bactéria vive no intestino dos animais, de onde passa para a terra, a água ou as plantas por meio das excreções. Daí passa ao ser humano ao ingeri-la. Nos casos de transmissão entre pessoas, a via é a fecal-oral: uma pessoa que não se lava bem depois de fazer as necessidades, e das mãos a bactéria passa para um alimento ou objeto que outra pessoa leva à boca.

8.: Como se previne?

R.: É preciso evitar os alimentos crus, porque a bactéria adere à superfície de folhas ou verduras. Se for fazer uma salada, é preciso lavar os ingredientes com água com algumas gotas de água sanitária. Também é preciso clorar ou ferver a água potável. E a carne deve ser bem cozida. Os alimentos congelados podem estar infectados, mas a partir dos 70 graus abaixo de zero a bactéria é destruída.

9.: É perigoso conviver com um infectado?

R.: Em princípio, não. Embora haja bactérias que são transmitidas pelo ar, costumam ser as que colonizam o sistema respiratório (como a da tuberculose) e que portanto podem se propagar nas minúsculas gotas de saliva que todos expulsamos ao espirrar ou mesmo ao respirar. A E. coli está no sistema digestivo, e por isso é necessário um sistema de contágio baseado no contato. Portanto, a melhor medida preventiva é lavar as mãos depois de ir ao banheiro.

 Fonte: Emilio de Benito – El País  – Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

MUDANÇAS NAS REGRAS DO VISTO DE ESTUDO NO REINO UNIDO(TIER 4):

20 de abril de 2011 | Postado por Marina em Inglaterra

O Reino Unido é mundialmente reconhecido por ter um dos melhores sistemas de ensino do mundo e, devido a  sua tradição e localização, é  o destino de  milhares de estudantes que optam por estudar em um país estrangeiro.  No entanto, visando garantir que quem entra com um visto de estudante genuinamente irá estudar, o governo está empenhado em minimizar abusos cometidos por aqueles cuja motivação principal não é estudar, mas sim trabalhar e estabelecer-se permanentemente no Reino Unido muitas vezes, até mesmo de forma ilegal.

Por esta razão, a partir de 21 de Abril para solicitar o visto de estudo (TIER 4), será necessário o nível de inglês B1 para cursos de nível pré-universitário, incluindo foundation courses e cursos de inglês. E, o requisito de língua inglesa nível B2 em cada uma das quatro disciplinas (falar, ouvir, ler e escrever) será necessário para cursos em nível de graduação.

Os CAS emitidos até 21 de abril, portanto, antes da obrigatoriedade de um teste de Inglês SELT, ainda serão aceitos por seis meses. Durante esse período, o aluno poderá dar entrada no pedido sem a necessidade de fazer o SELT.  

Alunos de posse de CAS emitidos após 21 de abril terão que demonstrar seu nível de inglês através de um teste SELT e, os oficiais de Imigração passam a ter o poder de recusar a entrada de um portador de visto de estudante que não possa falar inglês sem um intérprete.

No caso da comprovação de fundos para cobrir as despesas do estudante, será preparada uma lista com a relação dos bancos reconhecidamente confiáveis e, portanto aceitos pelo UK Border Agency. Os extratos bancários enviados junto com a solicitação de visto devem ser de uma destas instituições financeiras.  Apenas estudantes de pós-graduação e financiados pelo governo poderão patrocinar seus dependentes. Neste caso, os dependentes terão autorização para trabalhar.

A reforma proposta não visa fechar as portas do país. Trata-se de uma abordagem mais seletiva ao interesse da Grã-Bretanha em adquirir estudantes que procuram uma educação de alta qualidade e evitar que o principal objetivo de um estudante em ir ao Reino Unido seja trabalhar.

Sendo assim, estudantes universitários conservarão o seu direito de trabalhar 20 horas por semana por meio período e de estágios onde a relação de trabalho/estudo é 50% para cada. Estudantes de cursos pré-universitários, inglês e foundation courses  seguem podendo trabalhar 10 horas semanais.

A boa notícia é que estudantes de língua inglesa que desejarem participar de cursos de inglês por mais de seis meses são ainda capazes de aplicar para um visto de estudante visitante, permitindo-lhes estudar no Reino Unido até 11 meses, não sendo, neste caso, necessário comprovar o nível de inglês B1 através do teste SELT, no entanto nesta categoria de “estudante visitante” o participante não poderá trabalhar 10 horas semanais previstas até o momento para o visto de estudante (TIER 4).

Em suma, não dá mais para chegar com inglês “zerado” para estudar e poder  trabalhar legalmente na Terra da Rainha! Portanto, se você tem intenção de trabalhar por lá, você deverá  antes estudar inglês por um tempo aqui no Brasil! # FicaDica!

Bjs e até a próxima viagem!

Marina.