define('DISABLE_WP_CRON', true);
Quem já foi a locais como o Grand Bazaar em Istambul ou o Mercado de ouro ou de especiarias em Dubai e teve a sensação que os vendedores (alguns até mesmo crianças, ajudando seus pais) são absolutamente fluentes em qualquer língua que você imagina? Será que eles são gênios? Não, eles aprenderam o básico para negociar (e vender) para turistas como nós!
Sim, sabemos que inglês ajuda (e muito!) na maioria dos lugares sendo que, em alguns casos, seja por questão de sobrevivência (locais isolados) seja para sentir-se mais integrado a cultura local (ou, mesmo para fazer aquele “charminho” de que você arrasa em dinamarquês, kkk) a questão é que, falar um pouco do idioma do destino que você vai é sempre uma ótima pedida!
Mas, quais seriam frases ou expressões básicas? Vamos a elas…
1) Sim e não
2) Quanto custa?
3) Números
4) Noções tempo (horas, 15 minutos para… 30 minutos
para…meio dia, meia noite, hoje, amanha, que horas são?, que horas o trem número
xxx sai?)
5) Eu quero/Eu preciso.(Isto, hotel, quarto, comida, médico)
6) Direções (Onde fica? Eu quero ir….. Qual a distância? Trem, ônibus, aeroporto.
Virar a esquerda, virar a direita, ir em frente, quarteirão)
7) Eu posso?
8) Eu gosto
9) Ser (É, eu sou, você é)
10) Obrigado(a)
11) Saia daqui/Deixe-me em paz/Socorro
E, você, tem mais alguma sugestão de palavra ou frase essencial?
Beijos e até a próxima viagem!
Marina.
Olá viajantes!
Tudo bom?!
Foi publicado no jornal a Folha de São Paulo deste domingo uma excelente matéria sobre como maximizar o aprendizado de línguas estrangeiras, #CheckItOut:
Olá Viajantes! tudo bom?!
Segundo a narrativa bíblica no Gênesis, a Torre de Babel, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu. Isto era uma afronta dos homens para Deus. Diz então a história que Deus teria castigado os homens de maneira que estes falassem várias línguas para que os homens não se entendessem e não pudessem voltar a construir uma torre com esse propósito. Isso é usado para explicar a existência de muitas línguas e etnias diferentes no mundo.Inspirado nessa história, o site iBabel, lançou aplicativo que permite que pessoas que não falam o mesmo idioma conversem. A iniciativa é independente e surgiu da vontade de promover a comunicação entre gente de lugares diferentes, sem a barreira da língua.
O site esta associada a uma ferramenta de tradução e tem um sistema de busca randômica, assim é possível fazer novos amigos, de diferentes lugares. Continuar lendo
Olá viajantes! tudo bem?!
Sabe aquela história de que é complicadíssimo traduzir a palavra “saudade” para outros idiomas?
É verdade. Uma empresa britânica, a Today Translations, entrevistou tradutores e lingüistas de vários países e chegou a um ranking das palavras mais intraduzíveis do mundo.
Confira alguns dos verbetes que tiram o sono dos intérpretes de acordo com lista feita pelo André Santoro da revista Super Interessante em seu texto: o Inferno dos tradutores:
Gezellig Idioma: /Alemão/ Definição: Pode ser usado para qualificar um estado de espírito relaxado ou um ambiente confortável. Na hora de traduzir a palavra para o inglês, a empresa que fez a pesquisa usou uma frase como exemplo: “Ei, por que você tem tanta pressa de chegar a algum lugar o tempo todo? Por que você não relaxa, tira o seu casaco e sossega um pouco?” Quem segue o conselho vira um gezellig.
Shlimazl Idioma: /Iídiche/ (língua falada por alguns judeus da Europa central e oriental) Definição: Seu cachorro é atropelado, o pneu do carro fura a caminho do trabalho e, chegando lá, você é demitido. No mesmo dia, recebe o diagnóstico de uma doença incurável. Pessoas assim com azar crônico, são shlimazl. Continuar lendo
Bom, todos sabem da minha paixão por outros idiomas, né? E, no meu caso, não se resume ao fato de poder me comunicar com outros povos; o que me fascina também é a origem e as curiosidades dos idiomas e de como chegamos até aqui! É um viagem! Muitas vezes literalmente! Sendo assim, para os viajantes que também curtem este assunto, mais um post “linguístico” para vocês!
Em primeiro lugar, é preciso compreender o que é um idioma. “É o conjunto organizado de signos lingüísticos, com características fonéticas e vocabulares próprias. Além disso, ele deve ter um número razoável de falantes que o utilizem em textos de larga circulação. Do contrário, é só um dialeto”, explica Jarbas Vargas Nascimento, professor de latim da PUC de São Paulo.
Geralmente, uma nova língua nasce de outra já existente, num processo que pode durar séculos. O português e o francês, por exemplo, surgiram do latim. Mas também é possível que não haja uma só raiz. É o caso das chamadas línguas germânicas, como o alemão e o dinamarquês. “Elas podem ter se originado de forma independente, pois essas tribos nem sequer se conheciam”, afirma Goez Kaufmann, especialista em dialetologia e professor convidado da Universidade de São Paulo.
“No caso das línguas neolatinas sabe-se que todas têm uma origem comum porque na época do Império Romano todos falavam o latim vulgar e quase ninguém estudava normas gramaticais”, diz José Rodrigues Seabra, professor de língua e literatura latina da USP. Com o fim do domínio dos césares, os vários povos passaram a falar dialetos diferentes, que se transformaram em idiomas próprios.
Hoje o inglês é dominante, mas os especialistas acham difícil ocorrer um processo semelhante de fragmentação porque não só o idioma é bem estruturado como milhões de pessoas conhecem as regras gramaticais. “Ainda assim, o inglês falado na Índia é cada vez mais diferente do usado em outras partes do mundo e pode ser que no futuro ele seja considerado outra língua”, diz Kaufmann.
#Linguas: Origens & Curiosidades:
Chinês – Pré-história, a partir de dialetos como o cantonês, o de Xangai e o de Pequim. Só em 1949, com o governo comunista, surgiu uma língua oficial, derivada da fala de Pequim. A escrita, ideográfica (refere-se a significados e não a fonemas), unificou culturalmente o país.
Grego – Nasceu de vários dialetos da península Balcânica no século 8 a.C. Foi a primeira língua internacional e com ele nasceram a filosofia e a cultura do Ocidente. Outros idiomas o utilizam em nomes científicos e em palavras como “fósforo” e “estética”.
Japonês – Por volta do século 3, ao leste e ao sul do arquipélago japonês. Curiosidade – Tem 3 sistemas de escrita: o hiragana, o katakana e o kanji (os ideogramas chineses). Por isso, um japonês que não fala uma palavra em chinês pode ler muita coisa nesta língua.
Árabe – Península Arábica, primeiros registros escritos datam do século 5. Desenvolveu um alfabeto próprio, que depois foi adotado pelo persa (Irã) e o pashtu (Afeganistão). A língua responsável pelo desenvolvimento da civilização islâmica é falada em 22 países.
Latim – Por volta do século 7 a.C. na região do Lácio, onde Roma foi fundada. Expandiu-se junto com o Império Romano e acabou dando origem a cerca de 10 línguas. Ainda hoje é o idioma oficial no Vaticano. Palavras latinas estão em todas as línguas modernas.
Bjs e até a próxima viagem!
Marina.
Fontes: Professores da USP Mário Bruno Sproveno (chinês), Mamede M. Jarouche (árabe), Junko Ota (japonês), José R. Seabra (latim) e Antônio Medina Rodrigues (grego clássico). Texto: Torre de Babel por Gilberto G. Pereira